Michelle Perrot

objetivo da pesquisa é analisar e compreender o papel da mulher anfitriã dos salões, nesse sentido fez-se necessária a leitura de algumas obras de referência: “História das Mulheres: Do Renascimento a Idade Moderna –Volume 3” de DUBY, Georges e PERROT Michelle e “Émilie, Émilie: Ambição Feminina No Século XVIII” de Elisabeth Badinter. Com a leitura desses textos podemos conhecer algumas das principais mulheres que se destacaram na arte de receber e no domínio da conversação, tais como:…

industrialização na França e na Inglaterra no séc XIX Enquanto Michelle Perrot trata da disciplina industrial na França, Eric Hobsbawn foca seus estudos no movimento trabalhista inglês. Para a historiadora, há uma pobreza presente na historiografia francesa, se comparada com a riqueza dos trabalhos britânicos. A coexistência de tecnologias e de graus desiguais de desenvolvimento é uma das questões abordadas no texto de Perrot, em relação à Inglaterra. A visibilidade e…

Aos homens, o jornal, a bebida e as discussões políticas. À senhora do lar, panos e costuras, cuidado aos filhos e folhetins culinarísticos para os dotes da casa. Perrot chama a atenção a inúmeros motins provocados por mulheres na França dos séculos XVIII e XIX. Em suas pesquisas, revela o temor das autoridades policiais e comerciantes pelas “furiosas” mães dos cortiços parisienses, esbravejando pelo alto preço do leite. Ou as aflições de um entregador de pães, que supostamente tentar lesar uma

pecadora e culpada por incitar Adão a pecar, pois ela foi tentada pela serpente e arrastou o seu companheiro ao pecado, por conta deste ocorrido ela recebe a parte mais severa da maldição de Jeová: Darás a luz a teus filhos na dor. (DUBY, Georges; PERROT, Michelle, 1990) Já no século III podemos analisar nas palavras de Tertuliano o quanto os cristãos repudiavam o sexo feminino, assim ele afirmava: “tu és a porta do diabo, tu consentiste na sua árvore, fostes a primeira a desertar da…

Nessa perspectiva o espírito capitalista se infiltra principalmente na autoimagem da família, pois, ela agora passa a consumir mais e movimentar a economia urbana. Referências: PERROT, Michelle . A família triunfante. In: História da Vida Privada, 4: Da Revolução Francesa à Primeira Guerra Mundial. PERROT, Michelle (org). Trad. Bernardo Joffily. São Paulo: Companhia das Letras, 1991. MÜLLER, Arthur W. Da velha à nova família. Florianópolis:[s.n.], 2009. Disponível em:…

1996, p. 11). No século XIX a estrutura da família patriarcal, onde tudo contribuía pra justificar a autoridade do pai começou a mudar. Até o começo do século, os direitos e deveres dos cônjuges refletiam a diferença entre eles. De acordo com Michelle Perrot (2009, p. 107), o código civil da época estabelecia “a superioridade absoluta do marido no lar e do pai na família, e a incapacidade da mulher e da mãe”. A mulher casada não era considerada individuo da sociedade e sim um objeto…

patriarcal. Por outro lado, em oposição à história "miserabilista" (Perrot, 1987) — na qual se sucederam "mulheres espancadas, enganadas, humilhadas, violentadas, sub-remuneradas, abandonadas, loucas e enfermas..." — emergiu a mulher rebelde. Viva e ativa, sempre tramando, imaginando mil astúcias para burlar as proibi¬ ções, a fim de atingir seus propósitos. Algumas abordagens das mulheres dos segmentos populares realizadas por Michelle Perrot (1988) e Natalie Zemon Davis (1990), de…

Escrever a história das mulheres Graziela de Moraes D’Annibali (4° semestre - História) Perrot, Michelle. Escrever a história das mulheres. IN: Minha História das Mulheres. Ed. Contexto, 2007. Pag. 13-36. De acordo com o texto, o silêncio envolto da história das mulheres era um silêncio profundo que estava submerso ao esquecimento, ao qual anula-se a massa da humanidade. Outra característica que ressalta é a invisibilidade, em que as mulheres seriam menos vistas e pouco falava-se destas

tecnologias comerciais de produção, mas sim com caráter disciplinatório e modelo para os operários. Perrot afirma que “a função política da divisão do trabalho e da maquinaria nos processos de acumulação de capital [é ser] : instrumentos de uma estratégia patronal para o controle da produção e a imposição da obediência a trabalhos cuja competência profissional garantia uma incômoda autonomia” (PERROT, 1988). Nesse processo lento da industrialização, do mundo pós Revolução, do processo…

escolar. Iniciamos assim a era da disciplina científica¹, na qual nos encontramos até hoje. Nela, não precisamos de contramestres para nos exigir disciplina e produtividade, exigimos isso de nós mesmos automaticamente porque agora, como diria Michelle Perrot, nosso contramestre é nossa consciência. Vivemos cada minuto de nossas vidas empenhados em sermos úteis e valiosos para o mercado e dessa forma – apenas dessa forma – sermos alguém, o que, na lógica capitalista quer dizer consumir…