Dom Casmurro (Resenha dos Capítulos)

Trabalho de Português Leitura do livro; Resenha dos capítulos Dom Casmurro I DO TÍTULO Em certa noite, ao voltar da cidade para o Engenho Novo, um jovem encontra-se com um rapaz de seu bairro, posteriormente, o conhece de vista. Portanto, este encontro se associava no trem da Central, que de certa vez, fez com que o rapazio o fizesse conspirar ao ler certos versos de sua autoria. De certa forma, a quem ele lhe contava seus míseros versos, despareceu-se e por fim fechou os olhos que o fez se sentir amuado. Com isto, no dia seguinte disse-lhe nomes feios e o acunhou de Dom Casmurro. Desta maneira esse apelido se voltava aos seus gestos e jeitos, que o formulou a ser conhecido desta forma. Sendo assim, deu-se este, porém que estruturava de tal forma este homem calado e metido consigo; resultando em o centro da ideia do livro e, portanto, o título. II DO LIVRO Dom vivia só, com um criado. Sua casa era própria, feita/construída por um desejo particular. Enfim, certos anos atrás, reproduziu no Engenho Novo a casa onde criou, se localizava na antiga Rua dos Matacavalos, de aspectos econômicos. Era obtida por três janelas de frente, varanda ao fundo, as mesmas alcovas e salas. A pintura do teto se conspirava ao sabor clássico que o tempo atribuía, sendo composta de flores e pássaros, com a incrementarão de figuras de estações e os medalhões de César, Augusto, Nero e Massinissa. Esta escultura já era mantida e, portanto, os objetos em si da casa eram velhas. A…

Capítulo 5 – O agregado Se naquela situação José Dias era vagaroso, em outras era ágil, risonho ou grave, conforme melhor se encaixasse na cena. Ele era agregado da família há muito tempo, quando ainda moravam numa fazenda em Itaguaí. Apresentando-se como médico homeopata, curou alguns escravos de uma febre e foi convidado pelo pai de Bentinho a morar com eles. Quando mudaram-se para o Rio se Janeiro, pela eleição do pai de Bentinho para deputado, José Dias os acompanhou. Numa…

Capitães da Areia (resumo do livro) Os Capitães da Areia são um grupo de meninos de rua. O livro é dividido em três partes. Antes delas, no entanto, há uma sequencia de pseudo-reportagens, explica-se que os Capitães da Areia são um grupo de menores abandonados e marginalizados, que aterrorizam Salvador. Os únicos que se relacionam com eles são Padre José Pedro e uma mãe-de-santo. O Reformatório é um antro de crueldades, e a polícia os caça como os adultos antes do tempo que são. A…

A partir do capítulo 94 fica evidente o estreitamento dos laços de amizade entre Bentinho e Escobar. No Seminário, Escobar demonstra grande habilidade aritmética, e aposta com Bento que conseguiria somar toda a renda da família do mesmo em poucos minutos. Tal aposta pode ser interpretada como um artifício empregado a fim de saber de Bentinho o montante da fortuna dos Santiago. O sucesso no cálculo da quantia impressiona Bento, que por impulso, abraça o amigo em meio aos outros…

INTERTEXTUALIDADE ENTRE OTELO E DOM CASMURRO Acadêmico: Carla Nathali Cavalcanti Feitosa Nazaré da Mata Novembro de 2011 INTERTEXTUALIDADE ENTRE OTELO E DOM CASMURRO Carla Nathali Cavalcanti Feitosa Projeto de Pesquisa do Curso de Licenciatura Plena em Letras da Faculdade de Formação de Professores de Nazaré da Mata, da UPE Mata Norte. SUMÁRIO 1.…

1900, o livro Dom Casmurro por se passar em primeira pessoa concede ao leitor o “direito de impressionar-se como quiser”, visto que a personagem de Dom Casmurro no momento em que narra sua história já se chegou ao ceticismo absoluto, assim como escrito por Medeiros e Albuquerque, sendo desta forma chegando a influenciar a reconstrução da narrativa de sua história. Ao iniciar a leitura do livro já nos deparamos com Dom Casmurro nos dando uma breve definição de Casmurro: “ Não…

Dom Casmurro - Defesa de Capitu Primeiramente, a visão que temos dos fatos é perpassada da ótica de Dom Casmurro é subjetiva e unilateral: tudo que sabemos do seu passado, de seus amores, de Capitu, só conhecemos do seu ângulo: “Uma noite destas, vindo da cidade para o Engenho Novo, encontrei no tem da Central um rapaz aqui do bairro, que eu conheço de vista e de chapéu.” (Cap. I, pág. 9,1ª linha do 1º Parágrafo). O narrador, Bento Santiago, não tinha nenhuma credibilidade,…

diplomata, ensaísta e autor de, entre outros, As Razões do Iluminismo (Companhia das Letras). 126 Dom Casmurro alegorista REVISTA USP, São Paulo, n.77, p. 126-134, março/maio 2008 ão são muito comuns, fora da história da ciência, as “revoluções de Copérnico”. Kant foi autor de uma delas, mas a filosofia crítica é estreitamente aparentada à ciência natural. Razão de sobra para admiramos a façanha de Helen Caldwell, que conseguiu, em 1960, fazer uma “revolução de…

O CIÚME NO LIVRO DOM CASMURRO Introdução Objetiva-se fazer uma análise do ciúme no livro Dom Casmurro de Machado de Assis, observando o habilidoso artifício literário na própria construção da obra, dando ao narrador a sutileza de mostrar a história de Otelo, de William Shakespeare, tendo como base os pressupostos teóricos de Helen Caldwell (2002). Será apresentada, em três capítulos do livro Dom Casmurro, a referência feita diretamente a Otelo. Essas alusões refletem a…

DOM CASMURRO ENREDO DE DOM CASMURRO Dom Casmurro foi publicado em 1900 e é um dos romances mais conhecidos de Machado. Narra em primeira pessoa a história de Bentinho que, por várias circunstâncias, vai se fechando em si mesmo e passa a ser conhecido como Dom Casmurro. Sua história é a seguinte: Órfão de pai, criado com carinho pela mãe (D. Glória), protegido do mundo pelo círculo doméstico e familiar (tia Justina, tio Cosme, José Dias), Bentinho é destinado à vida sacerdotal, em…