‘’A terra dos brasis’’ A natureza da America Portuguesa vista pelos primeiros jesuítas (1549-1596)

Resenha crítica do livro: ‘’A terra dos brasis’’ A natureza da America Portuguesa vista pelos primeiros jesuítas (1549-1596)
(Paulo de Assunção)

Sobre o autor
Paulo de Assunção é Doutor em História Ibérica pela École des Haute Etudes en Sciences Sociales – EHESS-Paris (França); Doutor em História Econômica e Social pela Universidade Nova de Lisboa (Portugal) e Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo. Dedicou boa parte da sua investigação a questões de história cultural e econômica, arquitetura, urbanismo e turismo. Atuou em cargos administrativos em instituições multinacionais e de ensino superior, em especial Gestão Acadêmica, Modelos de Administração de Instituições de Ensino e Didática do Ensino Superior. É autor de mais de 10 obras entre elas ‘’A terra dos brasis’’ A natureza da America Portuguesa vista pelos primeiros jesuítas (1549-1596), sendo que a mais recente é História do Turismo no Brasil publicada no ano passado pela editora Manole.
A obra ‘’A terra dos brasis’’ A natureza da America Portuguesa vista pelos primeiros jesuítas (1549-1596) de Paulo de Assunção publicada em São Paulo no ano 2000 pela editora Annablume busca mostrar a visão dos primeiros jesuítas sobre o mundo natural brasileiro através de suas cartas. O livro apresenta-se dividido em 13 capítulos distribuídos em 4 partes e 274 páginas. A apresentação da obra é feita em suas primeiras páginas pela Historiadora e professora do departamento de história da FFLCH/USP Mary Del Priori, segundo ela Paulo não busca a história total nem uma síntese dela, mas ‘’reconstruir as representações do imaginário que guiou a pena de cada um que escreveu da América portuguesa para a Europa’’ Em suas considerações preliminares o autor faz um breve resumo sobre os jesuítas e sua chegada a terra dos brasis. As divisões dos povos indígenas entre Tapuias e Tupinambás rapidamente percebida por eles, a luta dos primeiros jesuítas para sobreviver e o abismo cultural que os separava dos