Óleo

XI JORNADA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – JEPEX 2011 – UFRPE: Recife, 18 a 22 de outubro.

EFEITO DO ÓLEO DE MORINGA (Moringa oleifera Lam.) NAS
REAÇÕES OXIDATIVAS DO ÓLEO DE LINHAÇA (Linum usitatissimum L.)
Moema Kelly Nogueira de Sá1, Gleymerson Vieira de Lima de Almeida1, André Pereira Freire Ferraz1, Luís André de
Macedo Andrade2, Aldbergson Medeiros Almeida2, Rafaela Lira Formiga Cavalcanti de Lima3, Marianne de Lima
Barboza3

Introdução
O óleo da semente da linhaça constitui boa fonte de ácidos graxos essenciais, o ômega 3 e 6, fibras e compostos fenólicos que exercem ação antioxidante.
Com o surgimento, cada vez maior de doenças crônicas e degenerativas, surge na população a busca por alimentos mais saudáveis e os chamados alimentos funcionais, os quais atuam na prevenção de doenças
[1].
O óleo da linhaça é susceptível a alterações durante o processamento, distribuição, armazenamento e preparo decorrentes da oxidação lipídica. Este fenômeno bioquímico pode afetar a sua qualidade nutricional, cor, textura, sabor e aroma. Além disso, as reações oxidativas são responsáveis pela formação de compostos tóxicos e antinutricionais [2].
A indústria de alimentos tem buscado alternativas, como o emprego de antioxidantes para a prevenção da oxidação do óleo de linhaça. O uso de antioxidantes sintéticos como o butil hidroxitolueno (BHT) tem sido questionada devido a problemas de solubilidade, aparecimento de sabores estranhos e caráter toxicológico. Por outro lado, o óleo extraído da semente da moringa parece ser uma alternativa viável para a prevenção de oxidação de óleos vegetais, por apresentarem um grande teor de acido oleico (78%), indicando que o produto possui baixo teor de insaturacões. Isso tem reflexo direto, e muito positivo, em sua estabilidade a oxidação, podendo ser utilizado como antioxidante natural, prevenindo às reações oxidativas que interferem na qualidade de muitos óleos susceptíveis a oxidação [3].
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