Éter

Faculdade Figueiredo Costa – FIC

Éter

Maceió-AL, 10 de Novembro de 2011

Identificação

Faculdade: Figueiredo Costa – FIC
Curso: Engenharia Ambiental – 1º ano
Disciplina: Química Geral
Docente: Dr. Lucyo Wagner
Discentes: Bruna Azambuja, Lucas Morais, Paulo Roberto e Raquel Penna.

Introdução

Trabalho escrito em função da apresentação de estudantes do curso de engenharia ambiental da FIC sobre o composto químico éter. O desenvolvimento trata da história, definição, fórmula geral, propriedades físicas e químicas, obtenção, nomenclatura IUPAC e usual, principais éteres, toxicidade e ecotoxicidade do éter.

História do Éter

A história do éter ou, mais propriamente éter dietílico, começa em 1540 quando é sintetizado pela primeira vez por Valerius Cordus. Contudo, o nome pelo qual é conhecido hoje apenas aparece em 1730 tendo sido dado por August Sigmund Frobenius – “aether”.
A história do éter confunde-se em certo ponto com a história da anestesiologia. Três séculos após a sua descoberta é utilizado pela primeira vez em uma intervenção cirúrgica desempenhando a função de anestésico (1842).
As suas propriedades anestésicas já eram conhecidas a algum tempo, tendo sido notadas por alguns cientistas. Em 1795, Pearson registrou o seu uso em inalações para alívio das dores de cólicas. Beddoes em 1876publicou a notificação de um sono profundo induzido pelo éter. Em 1818 o notável cientista Faraday, enquanto estudava a liquefacção dos gases e líquidos voláteis, notou que a inalação de vapores de éter causava um efeito analgésico e inebriante semelhante ao que ocorria com o dióxido de azoto. Publicou este facto no Journal of Art and Sciencesnão tendo porém surtido efeito na sociedade científica da época.
O éter, devido às suas propriedades, foi usado durante algum tempo, desde a segunda década do século XIX, nos Estados Unidos em reuniões em que era inalado causando relaxamento e bem-estar dos participantes. Essas reuniões eram conhecidas como