O uso das TIC como apoio na formação de uma comunidade leitora virtual e no processo de revisão da escrita de notícias

O uso das TIC como apoio na formação de uma comunidade leitora virtual e no processo de revisão da escrita de notícias por Adriana Albuquerque e Daniela Lopes Giaquinto 1- Introdução Segundo o Documento Curricular Argentino, é responsabilidade da escola preparar os alunos para construir opiniões sobre os acontecimentos sociais e posicionar-se diante deles. Um dos trabalhos realizados no 4o ano é a produção de notícias se pautando em alguns fatos que aconteceram na Escola da Vila. Entendemos que esse trabalho se configura como um importante recurso na formação de leitor de jornal porque mais do que ler e interpretar as notícias, as crianças têm como desafio selecionar uma que acreditam importante para a comunidade leitora, bem como se depararem com o desafio de eleger um foco de discussão para escrevê-la.
Ao colocarem em pauta um fato, outros são deixados de lado. Dessa maneira as crianças podem ampliar a possibilidade de interpretar os meios de comunicação, no geral. A subjetividade, ou melhor, o caráter implícito da notícia é trazido à tona em contrapartida à objetividade sempre conferida pela imprensa. O fato noticiado é uma leitura possível da realidade entre outras passíveis de serem colocadas em debate. Nessa escrita, as crianças precisam colocar em jogo o que sabem sobre a estrutura discursiva da notícia, ou melhor, como o jornalista (no caso eles) constrói os argumentos e estrutura o texto selecionando os depoimentos, o que colocar no lide , no título e no subtítulo, além de como escrever as informações ao longo do texto de maneira coerente e coesa.
O objetivo deste artigo é apresentar a análise de duas propostas realizadas ao longo do trabalho com notícias que foram potencializadas pelo uso das TIC. Uma que coloca em foco o “blog de notícias do 4º ano” e a formação de uma comunidade leitora. Outra que se volta para uma atividade realizada durante o processo de revisão da escrita do texto.
São os contextos de uso – e, no marco