O sindicato polonês e os protestos no Brasil.

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De um tempo pra cá, o Brasil vem presenciando uma série de protestos formados por pessoas que se assumem cansadas com o descaso do governo perante as mais simples necessidades (como saúde e educação, por exemplo).
Essas manifestações, que já chegaram a reunir mais de um milhão de pessoas, tiveram seu início graças à notícia de que o estado de São Paulo iria aumentar o preço da passagem do transporte público. Na época em que a notícia foi lançada, o Movimento Passe Livre (MPL) organizou uma manifestação contra este aumento que terminou com uma demonstração pública de violência por parte dos policiais para com os manifestantes e vice-versa. A atitude ofensiva da polícia chocou uma grande parte dos brasileiros que, revoltados, saíram às ruas de SP novamente clamando por, além do cancelamento do aumento, respeito e menos violência. No entanto, os gritos foram ignorados e, mais uma vez, houve casos e mais casos de pessoas atingidas por balas de borracha e cassetetes.
A partir deste momento, cidadãos de várias cidades pelo Brasil, indignados com as atitudes da polícia, se reuniram e começaram um movimento apoiando a causa dos paulistanos e aproveitando a oportunidade para incluir algumas exigências que já eram feitas havia algum tempo, mas que talvez só naquele instante fossem finalmente ouvidas.
Toda esta movimentação que veio se desenrolando no Brasil é, de fato, semelhante a um ocorrido de não muito tempo atrás, na Polônia.
Recebeu o nome de Solidariedade (Solidarność, em polonês) uma federação sindical polonesa fundada a 31 de agosto de 1980 no Estaleiro Lênin (atual Estaleiro de Gdansk). Foi um dos agentes mais importantes a surgir na Polônia no início dos anos 80, com o objetivo de pressionar o rígido e ortodoxo governo comunista local a implementar mudanças na política do país. Seu líder, Lech Walesa (prêmio Nobel da Paz em 1983 e presidente da Polônia de 1990 a 1995) iria mudar a realidade de seu país, contribuindo para a transição política de um regime

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