O RETRATO DA EDUCAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE

O RETRATO DA EDUCAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE

Sabe-se que a instituição escola foi gestada por pessoas como professores, religiosos ou governantes que tinham interesse e necessidades próprias do momento de seu desenvolvimento, é reconhecer que cabe a nós e as próximas gerações pensarmos e construirmos modelos educacionais que estejam mais próximos de nossas necessidades e de nossos sonhos. A educação é um elemento fundamental de socialização e de manutenção da própria condição humana. Feito de tensões, esse ambiente é permeado de conflitos, o que não deve ser considerado um problema, uma vez que sua população é completamente heterogênea.
A partir do estudo já feito por alguns grandes teóricos como: Hannah Arendt, Paulo Freire e Phillippe Perrenoud, constata-se que em face dessas mudanças o professor na atualidade carece de uma nova leitura do mundo e da condição humana.
Desta forma, buscaremos um diálogo em torno do conceito de educação presente na visão política de Hannah Arendt, que aborda a questão da educação referindo-se à condição humana da natalidade: “a essência da educação é a natalidade, o fato de que seres nascem para o mundo” (2005). Ou seja, a questão educativa já nasce com o ser humano, afinal, a partir do momento em que este é inserido na sociedade, já começa a fazer parte do mundo, dos problemas do mundo e da própria consequência do mundo. Neste sentido, é que a natalidade, segundo Arendt, é a essência da educação, aí nasce à preocupação da educação deste ser humano no mundo e para o mundo.
Neste sentido, Arendt deixa clara a caracterização do sentido da educação, dentro da relação privilegiada que a vida humana mantém com o mundo.
Se a criança não fosse um recém-chegado nesse mundo humano, porém simplesmente uma criatura viva ainda não concluída, a educação seria apenas uma função da vida e não teria que consistir em nada além da preocupação para com a preservação da vida e do treinamento e na prática do viver que todos os animais assumem