o realismo

O REALISMO
Quando a realidade representada na obra de arte coincide com o mundo real da experiência damos a essa arte o nome de realista. Essa é a relação mais lógica e útil, e talvez também a mais genérica, que podemos estabelecer entre os termos “naturalista” e “realista”.
Chamamos de realista a qualquer arte quando é naturalista e mostra o mundo real como se fosse através de uma vidraça de janela, nem melhor nem pior do que é. Em virtude do impulso de idealizar, a palavras realista tem sido aplica particularmente a artistas que, em lugar de escolher assuntos convencionalmente belos, realçam a realidade da crueldade. Por isso Courbet foi chamado de realista por pintar o homem comum sem aformoseá-lo e Caravaggio porque pintou São Mateus com os pés sujos. O movimento alemão, die Neue Sachlichkeit, na década de 1920, foi motivado por um desejo semelhando de espelhar a fealdade e a banalidade do mundo tal qual é, sem falas idealizações. Num sentindo mais expressivo, usa-se, às vezes, realista como contrário de abstrato. Além disso, realista pode ser usado com o oposto, não de abstrato, mas sim de deformado. Por exemplo, grande parte da pintura de Salvador Dali seria chamada de realista por ser o contrário de abstrato, pois foi pintada com uma meticulosidade de pormenores quase pré-rafaelista, mas, na medida em que os objetos, deformados, se afastam da aparência real (a pulseira do relógio derrete e escorre como cera), não é realista. Às vezes, também o termo realista se aplica a arte que retrata antes a realidade individual do que o tipo geral.
A expressão “realismo social” tem sido usada para designar movimentos artísticos, sobretudo um movimento registrado na segunda metade do século XIX, preocupados com a descrição realista da fealdade, da miséria ou da pobreza em defesa de alguma teoria política ou em favor dos interesses da melhoria social, no intuito de despertar a consciência dos homens, provocar a indignação ou a piedade, etc. Mas recentemente a