O Realismo

O Realismo em Portugal
Seu início foi no ano de 1865, tendo como marco inicial o livro de poemas Odes Modernas do poeta Antero e Quental. Durando cerca de 25 anos, período em que as revoluções ideológicas, culturais, políticas, científicas e artísticas tiverem um grande destaque.
Toda a Europa estava vivendo períodos de transformações, onde o país lusitano iniciou uma quebra de valores antigos e a aprovação de valores e referências novas e modernas.
Os princípios básicos da nova geração foram registrados em palestras que discutiam sobre novas ideias, a cultura e a literatura de Portugal. O grupo realista ficou conhecido como a geração dos 70, e enfrentaram restrições e perseguições das autoridades Portuguesas.
A poesia Realista portuguesa apresenta três tendências:
Poesia de Divulgação: usada para divulgar ideias revolucionárias e reformistas;
Poesia do Cotidiano: procurava expor a realidade material do dia-a-dia das pessoas;
Poesia Metafísica: relacionava-se com a preocupação em questões filosóficas.
Os principais autores e obras do Realismo em Portugal foram:
Eça de Queirós: O crime do padre Amaro, O primo Basílio, Os Maias, O mandarim e outros;
Antero de Quental: Odes modernas, Versos dos vinte anos, Sonetos completos e Raios da extinta luz;
Cesário Verde: O livro de Cesário Verde;
Gomes Leal: Claridades do sul, O anticristo e O fim do mundo.
O Realismo no Brasil O início do realismo no Brasil, ocorreu em duas direções: a primeira são os problemas ambientais, sociais e urbanos, já a segunda aconteceu na junção do Realismo com o Naturalismo.
Existem duas linhas que marcam as características do Realismo Brasileiro:
Marcada por Machado de Assis, de análise das classes mais abastadas da sociedade carioca, com foco em temas políticos do século XIX.
Com ênfase na análise comportamental dos seres humanos das camadas menos privilegiadas. Estabelece-se o condicionamento do homem.
Os escritores e obras mais importantes do Realismo no Brasil são: