O Racionalismo Cartesiano

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O Racionalismo Cartesiano
Descartes, após a primeira meditação, sente-se jogado em profundas águas, como ele mesmo nos diz em sua primeira metáfora na segunda meditação. Essas águas simbolizam as duvidas que ele consegue gerar a partir de seu método; da primeira razão na ordem das razões. Ele assim se sentindo em relação às questões criadas começa a conscientemente usar do ceticismo para suspender temporariamente seu juízo para atingir a segunda razão que seu método analítico lhe da o cogito.
O cogito de Descartes funda um método que parte da dúvida como um principio e do pensamento como única certeza do ser. Para isso, rechaça tudo o que se apreende pelos sentidos ainda que estes sejam enganadores por excelência e centra no pensar a passibilidade única do conhecer verdadeiro. A verdade, assim, pode ser alcançada por um processo em que a dúvida, condição de evitar o engano, depura os sentidos de seus equívocos. O que Descartes precisa negligenciar para que a dúvida, como principio, seja o meio pelo qual se tem acesso à verdade é, no entendo, o fato de o pensamento encontrar no significante a sua sustentação. O significante, impondo ao humano uma realidade que se ordena a partir da linguagem, acaba por desnaturá-lo e, assim, tira-lo de qualquer possibilidade de encontro com o que seria da ordem de sua essência oculta a ser revelada.
O sujeito da dúvida cartesiana é, como qualquer outro, um sujeito dividido e integrante de um mundo em que a realidade é tributária do significante meio pelo qual se tem acesso à verdade é. Assim, o sujeito representado no cogito ergo sum seria uma continuidade entre ser e pensar. Concluindo a meditação segunda ele nos apresenta a partir desta reflexão sobre o ser e o pensar que vê que, independente de realmente ser, ou não, ele pode crer que ele, Descartes, é, ou pensa que é. E essa é a premissa que fecha seu argumento de que ele é enquanto ser que pensa.

Os racionalistas afirmam que a experiência sensorial é uma fonte permanente

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