O quê você quer perguntar?

O drama de milhares de pessoas que aguardam na fila por um transplante de órgãos, muitas das quais morrem antes de conseguir um doador, motivou o grupo a desenvolver um trabalho em vídeo. Assim, o documentário “Doação de Órgãos: um ato de amor!” trata dessa problemática no Brasil e procura mostrar a importância do ato da doação, como uma forma de salvar vidas. Muitas pessoas reagem com insegurança ao pensar na possibilidade de doar um órgão seu ou de algum familiar, seja este vivo ou cadáver.
Portanto, o documentário tratado nessa introdução exibirá o sofrimento e a angústia de uma pessoa que aguarda por um órgão compatível na fila de espera. A mensagem que pretendemos transmitir é que a doação de órgãos pode ser uma possibilidade real de vida. Mostramos de uma forma diferente como um simples ato de amor pode trazer a uma pessoa, a alegria de viver.
Órgãos e tecidos
O número de doadores de órgãos no Brasil cresce cada dia e, com ele, o índice de transplantes realizados no país. Atualmente, o programa público nacional de transplantes de órgãos e tecidos é um dos maiores do mundo. Para ser doador, não é necessário deixar documento por escrito. Cabe aos familiares autorizar a retirada, após a constatação da morte encefálica. Neste quadro, não há mais funções vitais e a parada cardíaca é inevitável. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem ajuda de aparelhos. O processo de retirada dos órgãos pode ser acompanhado por um médico de confiança da família. É fundamental que os órgãos sejam aproveitados enquanto há circulação sangüínea para irrigá-los. Mas se o coração parar, somente as córneas poderão ser aproveitadas. Quando um doador efetivo é reconhecido, as centrais de transplantes das secretarias estaduais de saúde são comunicadas. Apenas elas têm acesso aos cadastros técnicos de pessoas que estão na fila. Além da ordem da lista, a escolha do receptor será definida pelos exames de compatibilidade com o doador.