O que é Globalização

De acordo com um grupo de autores, para definir o que impulsiona a globalização é necessário uma lógica dominante entre as lógicas complexas e multicausais. Simultaneamente, temos de um lado o domínio da economia, e de outro o pluralismo teórico de aspectos econômicos, culturais e sociais. Ao tentar identificar uma única lógica para a globalização, percebe-se uma das principais dimensões da mesma. Ao expor as demais lógicas da globalização, temos uma perspectiva onde essas lógicas autônomas concorrem entre si.
Partindo do ponto de uma única dimensão para a globalização, temos como principais autores Giddens, Wallerstein – que introduziu o conceito de sistema mundial e considerava o capitalismo como motor da globalização. Temos ainda Roseau, Gilpin e Held, colocando a ortodoxia nacional-estatal. Após a crise ecológica e seu reconhecimento mundial, o “pensamento limitado” nacional-estatal foi abalado, onde houve a consciência da sociedade sobre a sociedade de risco mundial. Autores como Lash, Robertson, entre outros, contestam a ideia da MCDonaldização do mundo, onde a globalização não significa homogeneidade do mundo. De acordo com Ulrich Beck “Duas das mais problemáticas consequências para a estratificação da sociedade mundial deverão ser brevemente focalizadas: riqueza global, pobreza local (Bauman) e capitalismo sem trabalho”. Wallerstein sustenta a ideia de que todos devem estar situados em uma divisão de trabalho e este sistema que favorece a desigualdade social é o capitalismo. Ainda segundo o mesmo, os três elementos básicos ad economia capitalista são: consistir em um mercado único que visa a maximização dos lucros, existência de estruturas estatais e aquisição de mais trabalho em uma relação de exploração que abrange três blocos: espaços centrais, semiperiferia e regiões dos países periferias. Ainda segundo o autor, vendo as crises temporárias, as reestruturações concentram mais a desigualdade e a divisão do poder, o que gera então integração e