O que o dinheiro não compra

O QUE O DINHEIRO NÃO COMPRA

Segundo Michael Sandel, 2012, em seu livro “o que o dinheiro não compra”, ele afirma que hoje em dia tudo está suscetível a venda e a compra. Sendo que quando o autor afirma “tudo”, não é para limitarmos em bens matérias e sim num contexto geral.
Para Michael o mercado desempenha uma função errônea sobre a sociedade hoje em dia, sendo necessário por em pauta se não existe certas que o dinheiro não pode comprar, por exemplo: a dignidade humana, o direito de ir e vir, a democracia nas eleições, direito à saúde, entre outros.
Tendo como pressupostos os exemplos citados no parágrafo anterior e ao fazermos uma analise com os dias atuais, é errado afirmar que tudo isso já não está sendo comercializados, visto que já existem terceirização de gravidez, financiamento de campanhas eleitorais que chegam perto da compra e venda das eleições, empresas que pagam para emitir gases poluentes no ar, comercialização de óvulos e espermatozoides, entre outros fatores que há trinta anos atrás não pensava ser possível tais coisas serem comercializadas.
No primeiro capitulo de sua obra, o autor aborda a questão das filas. É certo que ninguém gosta de esperar em filas, porém a fila acaba sendo algo democrático e de igualdade, visto que será atendido quem chegar primeiro, independente da cor, raça, sexo, religião, condição financeira. Exceto casos que são previstos em leis tais como dar preferência à idosos, gestantes e lactantes e deficientes.
Com base nesse tocante que diz respeito as filas, sua obra nos chama a atenção para mostrar que hoje assegurar um lugar nas filas pode ser lucrativo, sendo que existem pessoas que pagam a outras pessoas para guardarem lugares em filas de determinados eventos. Há quem ache isso errado, pois vai de encontro com o direito de igualdade, favorecendo as classes altas, pois sua rentabilidade pode custear alguém para guardar um lugar na fila, sendo assim desfavorecendo e sendo desigual com os demais.
Já economistas