O que são os BRICS?

O termo BRIC é caracterizado por um agrupamento econômico formado por quatro países, sendo estes Brasil, Rússia, India e China. Foi criado em 2001 pelo economista inglês Jim O'Neill, representando os países considerados emergentes, mas com potencial de superar grandes potências econômicas mundiais em um período de, no máximo, 50 anos. Em 2011 a África do Sul (South Africa) foi incluída no grupo, renomando assim a sigla para BRICS. Atualmente, os BRICS são detentores de mais de 21% do PIB mundial, formando o grupo de países que mais crescem no planeta. Além disso, representam 42% da população mundial, 45% da força de trabalho e o maior poder de consumo do mundo, destacando-se também pela abundância de suas riquezas nacionais e as condições favoráveis que atualmente apresentam para explorá-las (PENA, 2013).
Apesar da informalidade do grupo, tomando a sigla apenas como uma designação para países índice de desenvolvimento e situações econômicas parecidas, o BRICS vem apresentando força em interações diplomáticas. Etapa importante para aprofundar a institucionalização vertical do BRICS foi a elevação do nível de interação política que, em junho 2009, realizou sua primeira cúpula, conhecida como a Cúpula de Ecaterimburgo, realizada na cidade de Ecaterimburgo na Russia, tendo por objetivo reforçar a posição dos países, principalmente frente ao G-20, tomando a ideia de que as economias emergentes e em desenvolvimento necessitam de maior representação nas instituições financeiras internacionais, bem como seus líderes e diretores devem ser designados por meio de processos seletivos abertos, baseados no mérito. Muito que, porém, a ênfase do encontro ficou voltada para a cooperação da reforma do sistema financeiro mundial (PATRIOTA, 2011).
Outro grande avanço que chamou a atenção de potências mundiais foi a V Cúpula do BRICS, em 27 de Março de 2013, onde os países do eixo decidiram pela criação de um Banco Internacional do grupo, o que desagradou profundamente os Estados