O processo de alfabetização e letramento em crianças surdas

UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO
- LIBRAS -

O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO EM CRIANÇAS SURDAS

BAGÉ
2011

INTRODUÇÃO

O presente trabalho apresenta um estudo de cunho bibliográfico sobre o processo de alfabetização e letramento dos alunos com surdez e visa compreender as peculiaridades envolvidas nesse fazer. A educação de alunos com deficiência auditiva é de suma importância para todos que trabalham na educação, e nos dias atuais com o processo de inclusão conseguimos detectar alunos inseridos nas escolas. O processo de alfabetização em Libras é parecido com o dos ouvintes, pois é utilizado a memorização, e o letramento é através de experiências e da consciência da diferença entre significações do tema aprendido e compreendido. Um dos processos mais importantes na alfabetização dos alunos surdos é o percurso semiótico, que é o estudo de signo ou significações, já que entendemos que a Língua Brasileira de Sinais são signos com significados e estes fazem com que as pessoas surdas possam se comunicar e viver em sociedade. O conhecimento da língua falada, e o decorrente domínio da escrita não ocorrem de maneira natural para as pessoas surdas. A língua que eles percebem e utilizam de maneira natural é a Língua de Sinais, que se constitui na sua língua materna (L1). Historicamente as pessoas com surdez têm sofrido as consequências de processos educacionais que se caracterizam pela secundarização do ensino e suas implicações e pela preocupação extremada com o fator biológico clinico que submete essas pessoas a treinos sistemáticos da linguagem oral e leva a escola a adotar função eminentemente terapêutica. No caso do Brasil, a língua Portuguesa é considerada como uma segunda língua (L2), assim como, por exemplo, o inglês o seria no Brasil para as pessoas ouvintes. As línguas ditas L2 necessitam de metodologias e recursos adequados para seu ensino-aprendizagem, mantendo sempre