O poder que aliena

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Na contemporaneidade os modos de vida produzem em cada ser várias e várias formas de pensar e agir.
O sistema e a máquina capitalista, produtora de subjetividades, nos aliena e nos fazem pensar que temos que produzir para consumir novos produtos, caso contrário, somos excluídos do meio. Tal força alienante que cega aos poucos, faz com que os indivíduos percam sua essência. Aos poucos, essa subjetividade robotizada faz com que passemos uma vida inteira sobre certa solidão coletiva, onde todos sabem o nome de todos, mas ninguém conhece realmente ninguém.
Esse controle social cristaliza nas pessoas uma alienação covarde, em que por exemplo, um indivíduo que comete um delito onde a mídia, que exerce grande influência sobre as pessoas, o condena antes mesmo do mesmo ser julgado.
Tal tema se enquadra bem naquilo que Foucault diz sobre a docilização dos corpos, onde a máquina capitalista faz com que os indivíduos percam a noção de auto análise e reflexão e passam a vida sob uma forma de proceder completamente alienante.
É como se a disciplina se interiorizasse nas “almas” de cada indivíduo e tem a consciência que lhe impede de fazer alguma coisa ou porque você mesmo está se vigiando e se punindo. Foucault estudou a prisão, pois é lá que o poder aparece em seu verdadeiro estado, sem mascarar ou esconder. O objetivo da prisão é controlar e vigiar para disciplinar.
A sociedade toda é uma prisão e estamos sendo vigiado o tempo todo, por todos os lados, por todos os olhos. Somos “dóceis”.
E outro tema que é abordado pela psicologia jurídica que também retrata a subjetividade coletiva é o “milagre econômico”, onde a família exemplar, isto é, a que produz, adquire o poder e “compra” sua forma de vida. Essa ascensão social faz também com que essa família fecha-se ao contato coletivo, sendo que tal fuga, querendo ou não, é outro tipo de prisão e a aliena também.

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