O Modelo de Transição Demográfica
Neste sentido, existe uma teoria que descreve a evolução das taxas de natalidade e de mortalidade e relaciona essa evolução com os níveis de desenvolvimento dos países. Isto porque, ao longo dos tempos, a população de cada país passa por diferentes fases, com características muito distintas. Por isso, criou-se o modelo de transição demográfica, que divide a evolução demográfica dos países em cinco fases.
O trabalho que se segue, com o Modelo de Transição Demográfica, foi elaborado pela Nadine Antunes, aluna nº 13 do 8ºF.
- A 1ª fase, denominada por regime demográfico primitivo, caracteriza-se por apresentar elevadas taxas de natalidade e de mortalidade (nascem muitos, mas morrem muitos), o que leva a uma reduzida taxa de crescimento natural. Alguns dos países menos desenvolvidos do mundo (com guerras e epidemias) estão ainda nesta fase;
- A 2ª fase, início da transição, caracteriza-se por um declínio da taxa de mortalidade, como consequência de uma melhoria generalizada das condições de higiene e saúde. O nível de natalidade mantém-se inalterado, com valores elevados, o que resulta na aceleração do crescimento natural da população (grande crescimento populacional). Muitos países africanos, onde já não há guerras, estão nesta fase;
- A 3ª fase, de transição, caracteriza-se por uma nova atitude face à vida apoiada por meios modernos de intervenção na natalidade (métodos contracetivos), o que leva ao seu decréscimo. A mortalidade continua a baixar, embora a um ritmo mais moderado, pelo que o crescimento natural da população diminui de intensidade. A China está nesta fase, devido à implementação da política do filho único;
- A 4ª fase, denominada de regime demográfico moderno, caracteriza-se por apresentar reduzidas taxas de natalidade e de mortalidade, como resultado do elevado desenvolvimento dos países,