O LÚDICO E A EDUCAÇÃO

O LÚDICO E A EDUCAÇÃO

O brincar e a criança diferente

Em seu texto, Moyles (2002) fala sobre as mais diversas maneiras de brincar e como se expressa em cada criança de acordo com a fase de desenvolvimento em que ela se encontra e os problemas são encontrados na vida de cada sujeito.

Se pararmos para observar um determinado grupo de crianças brincando, encontraremos crianças mais ou menos tímidas, crianças mais ou menos criativas, encontraremos também crianças mais solitárias ou mais agitadas, porém, o importante é saber o que isto representa a cada uma delas, bem como o que poderemos fazer para ajudá-las.

Desta maneira, a autora sugere em seu trabalho que nós como professores, devemos fazer a observação do brincar para a detecção das necessidades individuais, para que posteriormente possamos planejar e aplicar as atividades mais adequadas para cada caso.

Se adaptarmos nossa aula a tabela 8.1 apresentada no texto, creio que até o aluno que não apresenta déficit aparente se beneficiará, pois, o que vemos hoje em muitas das escolas de educação infantil, são crianças muito pequenas sentadas em classes, distribuídas em fileiras nas salas de aula como se fossem “adultos em miniatura” e seus professores preocupados basicamente em ensiná-las a pintar dentro do desenho, ou escrever letrinhas e números dentro dos quadrinhos. Infelizmente, quando chega a hora de brincar percebemos que é o momento em que o professor pode parar para descansar, deixando as crianças sem orientação.

Acredito que a proposta para a educação infantil deveria estar fundamentada no brincar, que hora pode ser conduzida e hora pode ser livre. Porém, quando falo em hora de brincar livre, gostaria de ressaltar que o professor deve ficar fazendo observações sobre cada aluno e posteriormente reverter estas observações em atividades direcionadas para um melhor desenvolvimento das crianças.

Se pensarmos que quando o adulto