O legado educacional do regime militar

O texto de Dermeval Saviani, nos mostra que no início da década de 60, a sociedade Brasileira passa por uma grande transformação caracterizada como pré-revolucionário, e esse foi um momento e grande efervescência segundo “Furtado”. Já no período de 1956 a 1960 embalado pelo plano de metas que pelo slogan, cinquenta anos em cinco, foi um período de euforia desenvolvimentista, nesta época o instituto superior de estudos brasileiros criado pouco antes do governo de Juscelino. O iseb reivindicava a industrialização que foi bem sucedida e suas metas foram atingidas, mas haviam também contradição na política nacionalista e na desnacionalização econômica.
Sendo assim nesse contexto, a sociedade se polarizou entre aqueles que , a esquerda, buscavam ajustar o modelo econômico e a ideologia política ao modelo econômico. Na medida em que se amplificava a mobilização popular pelas reformas de base, os sindicatos de operários nas cidades, as organizações dos estudantes secundaristas e universitários e os movimentos de cultura e educação popular, mobilizou se também a classe empresarial. A articulação entre os operários desencadeando em 31 de março e consumando em 1º de abril de 1964, sendo assim, centralizam as decisões políticas.
Na vinculação da educação publica aos interesses e necessidade do mercado, já consumado o golpe militar o I.P.E.S se dedicou a organizar um simpósio sobre a reforma da educação para orientar os debates do simpósio foi elaborado um documento básico , organizado em torno do vetor do desenvolvimento econômico, situando se na linha dos novos estudos de economia e educação, que consideram os investimentos em no ensino como destinados a assegurar o aumento da produtividade e da renda. Segundo “Souza” 1981, pág. 67-68. O ensino médio teria como objetivo a preparação dos profissionais, que eram mais necessários ao desenvolvimento econômico e social do pais.e ao ensino superior eram atribuídas as funções da formar a mão-de-obra especializada requerida