O INFORMANTE

O Informante, o Jornalista e a empresa.
O informante é um excelente filme que mostra de uma forma muito interessante uma realidade que quase sempre vivemos, podemos até não perceber, mas é real.
A ética profissional pregada pelo Cientista (Russel Crowe) partiu de uma necessidade pessoal gerada após a sua demissão de uma empresa de cigarros.
A pressão sofrida por ele no filme levou a revelar importantes informações de interesse público.
É claro que havia um grande interesse do Jornalista (AlPacino) devido a grande audiência que teria em seu programa.
Mostrando todas as faces e as armas dos grandes grupos empresariais, o filme dá uma ideia de quão grande é o poder destes grupos que chegam a comprar a emissora de TV indo contra o livre arbítrio.
Fato curioso que mesmo sendo manipulado, o Jornalista ético ou não, se sentiu envolvido com a questão e não se rendeu aos poderosos, se afastou para posteriormente retornar e divulgar sua entrevista sem cortes.
A iniciativa de denunciar tais informações à população só veio a partir da demissão do funcionário, ou seja, se ele continuasse dando a boa vida a sua família, com certeza tudo isso não teria acontecido, esse tipo de ação deve ter outros princípios como, por exemplo, os valores humanos, caráter das pessoas, a vontade de um mundo melhor para todos, em fim princípios que transcendam os valores pessoais.
Outro ponto crítico é a tomada de decisão da esposa, vendo que o barco estava afundando, se separou dele de forma covarde, pois o que se espera é que esteja junto.
O informante refere-se à denúncia da indústria de tabaco. Coloca em jogo a questão da ética profissional do jornalismo; o interesse financeiro e a saúde pública na perspectiva sociológica. O filme relata três aspectos importantes: as consequências de uma pessoa criticar visões e atitudes de grandes empresas; as dificuldades da mídia para manter o jornalismo longe dos interesses das grandes empresas e perto dos interesses da