O filme “O Contador de Histórias” e o Behaviorismo de Skinner, o Determinismo e o Livre-Arbítrio.
O filme “o contador de histórias“ apresenta as histórias de Roberto Carlos, um garoto pobre nascido em uma favela de Belo Horizonte, levado por sua mãe para a FEBEM numa perspectiva de vida melhor e que de lá foge diversas vezes buscando liberdade a seu modo particular até conhecer a pedagoga francesa Margherit Duvas com quem tem várias experiências que transforma sua vida.
O filme relaciona-se com o determinismo e o behaviorismo quando, por exemplo, apresenta a cena pós-troca de pavilhão (pela faixa etária - 7 a 14 anos) onde Roberto Carlos e seu amigo, sentados no chão proferem um ao outro os palavrões que conhecem e que “precisavam para fazer parte da turma e parecer durão” Nesse sentido, a cena em questão tem afinidade com o determinismo e o behaviorismo radical, pois mostra um comportamento determinado pelo ambiente em que eles estavam, onde era necessário o ter para garantia de sobrevivência e pela influencia que o mesmo lhes causava: como é dito na cena: “precisavam para fazer parte da turma e parecer durão”.
Outra cena que explicita a relação com o behaviorismo radical é a que o protagonista diz ao “Cabelinho de Fogo” que quer entrar para turma, pois queria ser como ele e já roubava, fumava maconha etc. Ali é explicitado parte da cultura em que Roberto Carlos está inserido, preposição que Skinner também determina para explicar os comportamentos, bem como a filogenética e a ontogenética.
O conceito de livre arbítrio também é elucidado neste filme durante o momento em que pela primeira vez Roberto vai a casa da Margherit e comporta-se de maneira rude e mal educada, ainda arraigado a cultura das ruas e roubos que convive. Neste momento o personagem mostra que suas atitudes e escolhas são próprias, mas advêm de eventos do passado (meio em que vive). Em resumo, o filme mostra que os ambientes nos quais o protagonista interage afetam e são afetados por