O Fetichismo Das Coisas1

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O Fetichismo das coisas

O vídeo “História das coisas” retrata bem o porquê do Fetiche da mercadoria de Karl Marx. No vídeo é destacado dois aspectos para o consumo: a “Obsolescência planejada” e a “Obsolescência perceptiva”. A primeira é planejada porque a própria mercadoria já vem com uma data de validade definida ou um determinado momento em que chega a inutilidade, com o intuito de fazer com que o consumidor descarte um produto para comprar outro, impulsionando assim o consumismo exacerbado.
Já o segundo, o perceptivo, está mais perto do que disse Karl Marx, pois a mercadoria, ou as coisas, acabam por estar centradas em que as relações humanas, e não na essência humana. Melhor explicando, as pessoas agem como se fossem as coisas, e as coisas “comportam” como se fossem pessoas. O relacionamento social depende se a mercadoria que está em uso está atualizada ou não. Como o melhor exemplo disso tem a moda. Se minhas calças não condizem com as calças que estão sendo usadas pelas outras pessoas “fiéis” ao consumo, acaba que não me enquadro aos padrões necessários para eu ter o mesmo “valor” que uma pessoa “moderna”. Sendo assim, sou obrigado a comprar outros produtos, mesmo os meus antigos produtos não serem totalmente obsoletos e ainda estarem aptos ao uso.
O vídeo relata também sobre a importância que os veículos midiáticos têm no fetiche da mercadoria, porque são os próprios que nos “acusam” de não sermos modernos o suficiente, criam um modelo único que devemos seguir e propõem uma única solução para o nosso “problema”: o consumo

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