O eu e o isso

1962 palavras 8 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
INSTITUTO DE PSICOLOGIA

Disciplina: Psicologia da Personalidade I Professor: Paulo dos Santos
Aluno: Daniel Guimarães Mizrach Germano DRE: 111209090

Fichamento do texto: Freud, S. (195). Trad. Jayme Salomão. O ego e o id. In: O Ego e o Id e outros trabalhos (1923-1925). Rio de Janeiro: Imago, 1996. (Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, Vol XIX p.27-63)

Rio de Janeiro
Outubro/2014
A Consciência e o que é inconsciente.

Freud reafirma a premissa fundamental da psicanálise de que a essência do psíquico se situa no inconsciente. A teoria também distingue o inconsciente descritivo e o inconsciente dinâmico. Naquele uma idéia pode se tornar consciente, está no sistema PCs-Cs. Já o inconsciente propriamente dito (ou dinâmico) é produto do recalque.
Idéias (ou representações) inconscientes, devido ao recalcamento, produzem além de comportamentos corriqueiros, os produtos daquilo que a dinâmica pulsional as obriga a ressurgir, apesar das forças que bloqueiam sua emergência no sistema PCs-Cs. Esses produtos são os sintomas patológicos, mas também sonhos, atos falhos, ou seja, formações do inconsciente.
O Eu, como instância organizadora, deveria estar, a priori, ligado à consciência e seria ele o responsável por criar os mecanismos de defesa e a resistência às ideias incompatíveis. No entanto, no decorrer da análise, onde se propõe a suspensão das resistências, o paciente sistematicamente falha; sente extrema dificuldade em realizar associações coerentes quando se aproxima do recalcado. Seu Eu parece dominado pela resistência. Haveria, portanto, algo no Eu que se comportaria de maneira inconsciente.
Freud postula uma teoria capaz de complementar a primeira tópica, mantendo sua concepção dos diferentes sistemas e níveis de consciência, através da definição das características, funções e interações

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