O Estágio na Formação de Professores

Selma Garrido Pimenta, em seu livro, traz a importância do estagio na formação de professores, pois ele traz ao aluno uma aproximação da realidade que futuramente ele irá encontrar durante sua atuação. Mostrou como era difícil de realizá-lo, pois as escolas nem sempre recebiam estagiários e quando pudessem realizar o estágio eram mal recebidos e desviados dos seus objetivos, corrigiam cadernos e assim por diante. Na prática não podiam e nem aprendiam muita coisa já que não conseguiam realizar o estágio de maneira correta.
Na primeira parte do seu livro, Pimenta relata os conceitos de pratica na formação dos professores. No Brasil, o exercício de professor requer o cumprimento do estágio curricular, possibilitando aquisição de prática profissional. Este estágio são atividades que os alunos farão durante o curso de formação no campo de trabalho, séries iniciais do ensino fundamental. Ele se torna obrigatório juntamente com a parte teórica para a aquisição do certificado de conclusão do curso.
Nos anos 30, cada estado tinha sua legislação para a prática dos estágios. No Rio Grande do Sul tinham as disciplinas de Didática e Prática da Educação Primária, desenvolvidas num período de dois anos além do nível do colegial realizado após o secundário. No início dos anos 40 entrou em vigor a Lei Orgânica do Ensino Normal que regulamentava o ensino Normal no país e explicitou a necessidade da prática na formação de professores como forma de aquisição de experiência.
Em sua grande maioria eram mulheres que assumiam o papel de professor, melhor dizendo, professora, pois essa não era considerada uma profissão e pelos traços de personalidade como o instinto maternal, carinho, amor, paciência fizeram com que as mulheres fossem a maioria de professores. Era como se pudessem exercer o papel de mãe (para aquelas que não haviam se casado ou não poderiam ter filhos) e não tinha nenhum prestígio social e econômico.
Em muitos casos, o magistério era exercido por pessoa sem nenhuma