O estado absolutista

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As ideias que sustentam o poder absoluto têm suas origens a partir do século XI, no período da Baixa Idade Média, e advêm da necessidade socioeconômico e política da época. O poder absoluto caracteriza-se pela centralização do poder, como uma forma de governo autoritário que está nas mãos de uma pessoa ou um grupo social e estes tem o poder absoluto sobre o estado.
A essência do Absolutismo é representada pela figura do soberano, do rei como representante de Deus na Terra, defensor da Igreja a e da pátria, protetor das artes, legislador e representante do Estado, cujos interesses estavam acima dos interesses particulares. O poder real, sustentava-se sobre os conflitos generalizados que tendiam a equilibrar as forças sociais, especialmente o conflito entre a nobreza e burguesia.
Vários foram os teóricos que defendiam esse regime político. Nicolau Maquiavel justificou o poder absoluto ao defender que a necessidade de ter um estado forte justifica qualquer atitude. Assim, o rei tinha de ser racional na busca do interesse do Estado, mesmo no uso da violência. Thomas Hobbes, principal defensor do Absolutismo, pregou que esta centralização do poder é necessária para manter a ordem do governo, sem ela os homens viveriam em constantes guerras. O monarca se apresenta como o protetor da lei e da ordem. Para manutenção de estado forte há uma espécie de contrato ou acordo, onde cada cidadão concederia seus direitos à um soberano. O soberano pode governar com autoridade, pois esta foi concedida pelo povo. Para Jacques Bossuet a autoridade real é sagrada. O rei age como ministro de Deus na terra, logo uma rebelião contra o rei seria o mesmo que rebelasse contra Deus.
Pelo exposto, podemos concluir que o Estado Absolutista surgiu da necessidade de manter a união e a segurança para a construção de um estado forte. Foi defendido pelos teóricos embasados nas ideias de que qualquer atitude se justificaria para manutenção deste estado forte. O monarca como representante da sociedade

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