O endividamento das famílias portuguesas

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O endividamento das famílias portuguesas

Endividamento

É o valor total das dividas de uma família ou empresa num determinado momento, compreeendendo as dívidas de curto prazo, que são saldadas em pouco tempos e as de médio e longo prazo, como os créditos à habitação, que demoram mais tempo para completar o pagamento total da dívida.

Sobreendividamento

Endividar ou endividar-se em excesso ou acima da capacidade de pagar as dívidas, devido a muitos factores, fazendo com que a pessoa possa passar dificuldades, por não conseguir pagar as contas.

A evolução do endividamento em Portugal

Antes do 25 de Abril, as famílias eram levadas a poupar não só devido ao discurso político, mas também pela necessidade de possuir um aforro, ou seja, algumas economias para encarar a vida pós-reforma, pois não era garantido que, depois de tantos anos de trabalho, se conseguisse a reforma. Naquela altura, os apelos ao consumo eram poucos, sendo o recurso ao crédito um luxo.
Depois do 25 de Abril, a partir de meados da década de 80, com o direito universal à reforma, a entrada das mulheres no mercado de trabalho e o aumento dos salários permitiram que os portugueses pudessem viver com mais alívio, começando a satisfazer mais que as necessidades básicas.
Como o gráfico nos mostra, a partir da década de 90, o endividamento não parou de subir, passando as dívidas de 19,5 % do rendimento disponível em 1990 para 88,4% 1999.
Os factores que contribuíram para este aumento foram a adesão à zona euro, com uma grande aproximação do nível de via das famílias portuguesas ao resto da Europa que iniciaram a uma época de estabilidade de preços e de juros baixos. Ao mesmo tempo, houve uma maior facilidade no acesso ao crédito. Consequentemente, e devido à elevada confiança dos portugueses, as famílias anteciparam um aumento do seu rendimento permanente, e começaram a endividar-se, muitas vezes consumindo para além do seu rendimento disponível, o que levou ao

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