Crise nas famílias portuguesas

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A partir da segunda metade de 2007, a evolução da actividade económica foi largamente condicionada pelo comportamento da procura externa e do investimento. Com efeito, as exportações iniciaram em 2006 um movimento de expansão que se manteve na primeira metade de 2007, momento a partir do qual começaram a registar um abrandamento, tendo-se tornado particularmente significativo em 2008. Por outro lado, o investimento apresentou uma tendência de melhoria, particularmente significativa na segunda metade de 2007, contribuindo assim para a expansão da procura interna, cujo crescimento se encontrava limitado em virtude quer da evolução moderada do consumo das famílias quer da contracção do consumo público. No entanto, reflectindo o enquadramento macroeconómico menos favorável e o abrandamento da procura externa, também o investimento empresarial começou a registar um abrandamento significativo a partir do início de 2008.
O modesto crescimento económico dos últimos anos está associado, sobretudo, ao abrandamento da procura interna, em virtude do processo de correcção dosdesequilíbrios macroeconómicos acumulados a partir do final da década de 90, e que se traduziu, em particular, numa moderação do investimento, público e privado, mas também num menor crescimento do consumo. Paralelamente, a ocorrência de choques externos negativos (aumento dos preços dos produtos petrolíferos e alimentares bem como o aumento da concorrência internacional) conduziu a um enquadramento externo menos favorável e a uma limitação do crescimento da procura externa. Não obstante o mau enquadramento externo experimentado desde 2004, a verdade é que em 2006 e 2007 as exportações cresceram, evolução acompanhada pelo investimento empresarial. Até 2006, Portugal não estava a ser capaz de contrair o efeito dos choques; a partir dessa data conseguiu manter quota de mercado. Comparando o desempenho da economia nos três anos subsequentes ao ano de recessão, 2003, com o observado nos períodos homólogos das

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