O documentario Lixo Extraordinario
O documentário se inicia com Vik narrando como tudo começou. Ele conta que sempre foi uma pessoa de família pertencente à classe média baixa em São Paulo. Ele trabalhava recolhendo lixo das lanchonetes, e um dia, ao ver um rapaz numa briga, foi tentar ajudá-lo. Por causa disso, Vik foi baleado na perna por engano. A pessoa que o baleou, tinha dinheiro e por causa desse dinheiro, ele foi para os Estados Unidos tentar mudar de vida. Lá Vik se envolveu com o mundo das artes. Ele começou a produzir retratos utilizando materiais como areia, açúcar, chocolate, fios, cordões. Vik cita um dos seus trabalhos, que para ele, foi um dos mais importantes de toda a sua carreira: o trabalho das crianças com açúcar. Para Vik, este trabalho trouxe uma grande reflexão: "o que há entre essas crianças felizes e os adultos (seus pais) que vivem desolados, trabalhando 16 horas por dia?"
Inicialmente, a ideia era reconhecer o espaço, ver como eram essas pessoas, a realidade e situação delas de perto. Lá, o artista se impressionou por encontrar pessoas que eram felizes, sorriam e se orgulhavam de seu trabalho. Ao passo de formigas, foi conhecendo todo o dia a dia e selecionando pessoas que tinham o perfil do projeto.
Uma das pessoas é Tião, o presidente da Associação dos Catadores do Aterro Metropolitana do Jardim Gramacho (ACAMJG), que comporta cerca de 3000 catadores. Tião começou todo o seu trabalho desacreditado e com muito apoio do Zumbi, um dos membros da associação, e um grande sonhador em construir uma biblioteca com todos aqueles livros encontrados no aterro.
Depois do projeto, a discussão era se valeria a pena retirar aquelas pessoas das suas realidade e depois causar um choque emocional nelas, porque aquilo ali tinha um prazo de validade. Vik