O direito

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A classe de poder na economia paraense, se manteve na estrutura fundiária, era dividida entre latifundiários seringalistas e fazendeiros. Parte da classe que surgiu com a economia da borracha é representada pelo comercio, quer com os aviadores ou com os varejistas. A divisão nos setores da economia, com grupos em busca de seus interesses individuais, acarretou na criação dos partidos políticos ajustáveis especificamente a cada setor. A dominação da economia pelos latifundiários e comerciantes formou um novo sistema politico hegemônico.
Os militares se tornaram responsáveis pela guerra da hegemonia da monarquia, na qual estavam inseridos na classe media intelectual. Dentre os militares da armada e guarda nacional, que eram de elite, alguns exerciam atividades comercias locais ou estavam como proprietários de terras.
Fica evidente a extrema importância de uma classe social na transição de regime, devido as formas de reprodução social com as alianças matrimonias entre famílias abastadas, que ajudou a manter poder entre essa elite por um tempo, demonstrando a influencia que grupos econômicos tiveram na formação da politica, de partidos e social no surgimento da republica.
No final do século XIX ocorreram revoltas político-partidárias no estado do Pará. A revolta ocorrida em Belém que de um lado envolveu o Partido Republicano Democrático e de outro o governo do estado, liderado pelo Partido Republicano do Pará. Aborda as ações de grupos organizados pelo partido que, derrotado em eleições, tentou evitar a abertura do Congresso Constituinte e a elaboração da primeira Constituição republicana do Pará, depor o governador do estado.
Nos momentos que antecederam a abertura do Congresso Estadual Constituinte, sem conseguir vencer os republicanos no campo ideológico, ou seja, sem sucesso na construção da contra-hegemonia, os democratas investiram no uso da força física como meio de impor seu programa político e de recuperar posições que ocuparam até à Proclamação. Assim,

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