o custo do dinheiro ao longo do tempo

São Paulo, 17 de Março de 2012.

Em outubro de 2007, assumi um novo desafio, ser gerente de uma agência em que haviam sido demitidos minha antecessora e também alguns colaboradores. A agência tinha uma fama não muito boa, ninguém parava ou permanecia por muito tempo, ou seja não gostavam de trabalhar naquela umidade. A forma de gestão e relacionamento que se mantinha com o quadro até então, tornou a convivência inviável para à profissional anterior, o clima era péssimo e muito desconfortável, a equipe estava desmotivada e sem perpectivas. Logo no primeiro dia, quando o regional me apresentou à equipe , percebi que o clima não seria dos melhores, teria que dar a volta por cima. Havia muitos desencontros de informação, formação de grupinhos, pessoas desmotivadas, falta de diretrizes claras e principalmente falta de liderança, pensei comigo meu desafio seria muito grande. No dia a dia havia muitos problemas, varias reclamações de clientes no canais específicos, sobre as mais variadas situações, que a meu ver, não eram tão difíceis de resolver, apenas tínhamos que fazer ajustes de condutas e mudar as formas de tratativas dos assuntos. Os dias foram transcorrendo e aos poucos fui me inteirando da situação, conhecendo um pouco mais cada colaborador. Percebi que havia uma insatisfação muito grande sob vários aspectos e uma falta de horizonte na carreira, tendo em vista que alguns funcionários estavam há muito tempo na mesma função e não se fazia um revezamento, cujo objetivo era fazer com que se conhecesse outros setores e funções, adquirindo maior experiência, o que certamente traria maiores contribuições e ganhos para a equipe e também para os clientes, proporcionando uma melhor condição e domínio de suas funções, enfrentando as diversas situações do cotidiano com maior preparo e certamente os dois lados cliente e banco sairiam