O Cidadao De Papel

1158 palavras 5 páginas
O Cidadão de Papel: A infância, a adolescência e os Direitos Humanos no Brasil, do jornalista Gilberto Dimenstein foi ganhador do Prêmio Jabuti 1994, Melhor livro de Não-Ficção, publicado pela Editora Ática. O livro surgiu da iniciativa do autor para abordar em sala de aula e discutir assuntos de uma linguagem de fácil entendimento para os jovens sobre assuntos sérios.

Quando li O Cidadão de Papel eu era adolescente. Recentemente encontrei o livro na biblioteca do meu pai e decidi relê-lo. Apesar de algumas informações estarem desatualizadas, afinal, a minha edição é a de 2002, e muitas coisas mudam em 12 anos, as discussões e reflexões permanecem atuais.

Dividido em 10 capítulos, o primeiro se chama “As engrenagens do colapso social”. Gilberto Dimenstein explica que o livro surgiu na década de 90, quando ministrou uma palestra para adolescentes e percebeu a preocupação dos jovens com a violência nas grandes cidades. “Vi que a falta de informação e de reflexão poderia levá-los a uma postura perigosa: o uso de mais violência”, alerta o jornalista. Então, o autor se propôs a abordar alguns dos problemas da sociedade, como as crianças de rua, a violência e a pobreza. Por que Cidadão de Papel? Segundo Dimenstein, porque a cidadania está garantida nos papeis, mas não existe de verdade.

Embora a linguagem simplificada possa incomodar muitos especialistas da área, Gilberto Dimenstein simplificou o texto para que o público-alvo, formado por crianças e adolescentes, possam absorver melhor a informação e entender termos que estão presentes nos jornais diários, mas nem sempre são de seus conhecimentos. Dimenstein comenta que a situação da infância é um reflexo de desenvolvimento econômico, político e social do Brasil, desde a violência até o desemprego.

No capítulo 2, “Cidadania”, Dimenstein explica que os meninos de rua são um dos sintomas da crise social, surgidos por causa da pobreza e falta de educação dos pais, levando os filhos a entrarem nesse ciclo, incapazes de

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