O Caso dos Folhetos de Cordel

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Experiências não escalares em meados do século XX: O caso dos folhetos de cordel.
No Brasil ainda em fase de experiência se destaca nos anos de 1930 organizado por Pascal Lemes, durante a gestão de Anísio Teixeira, o ensino supletivo para adultos, na secretaria de instrução pública do Distrito Federal hoje município do Rio de Janeiro. Mas durante o Estado Novo houve pouco avanço na alfabetização de adultos; O novo regime suspendeu as eleições diretas, e parecia se preocupar mais a formação individualista do que a instrução popular.
Por outro lado ainda os oficiais promovem a alfabetização de adultos mesmo, aqueles que moravam nas zonas urbanas e não eram alfabetizados, e se ensinaram na prática da leitura e escrita, podemos destacar Pernambuco, teve grande força nos anos de 1930 á 1940, com as práticas de leitura organizadas de folhetos de cordel.
Que eram lidos pelos os próprios vendedores, nas feiras, e nas reuniões coletivas, eram também lidos diversas vezes pela a mesma pessoa em forma de narração, de cantos e poéticos. Chagaram a se alfabetizar através do cordel: permitia que o alfabetizado atribuísse ele mesmo.
Na representação desse processo de escrita e leitura, muitos leitores e ouvintes de folhetos de cordel. Tiveram experiências curtas e traumáticas de escolarização.
Marcados pelo uso da carta do ABC, os conteúdos dos professores, a necessidade de engajamento no campo de trabalho e á pouca oferta de escolas, no período principalmente na zona rural, contribuía parta não freqüência á escola, e a desculpa de que não tinham jeito pela a leitura, e que a cabeça era dura e não aprendia desenvolver as competências de formação de leitores na medida, da ocupação profissional parecia que esses sujeitos analfabetos e semi-alfabetizados se inserissem no mundo da escrita.
Mas a prática se dava de modo diferenciado para homens e mulheres, no processo formal de alfabetização, estavam marcado pela proibição dos maridos ou dos pais, até mesmo as elites

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