O Belo - Platão e Aristóteles

Colégio Sesi
Equipe 5: Bruno F. – Geovana S. – Izabela B. – Raphael L. – Vinicius N.
O Belo: Aristóteles e Platão
Para podermos afirmar o que é “belo” para Aristóteles e para Platão se faz necessário o conhecimento de suas teorias bases, ou seja, como era a visão de cada um sobre o mundo e as coisas presentes neste.
Platão acreditava que haviam dois mundos, o “mundo das ideias” ou inteligível e o “mundo sensível”. Assim, para Platão a beleza e toda ou qualquer coisa existente no mundo sensível seriam imitações do mundo inteligível, uma vez que os admiramos, pois já os conhecemos no mundo das ideias.
Chegamos então ao conceito de mimese do grego mímesis, “imitação” (imitatio, em latim), que vem a complementar esta teoria de Platão na qual ele afirmara que na verdade o belo do mundo sensível é uma mimese do mundo inteligível. Ainda em sua teoria ele diz que Demiurgo o então criador ou artesão do mundo também foi incapaz de criar uma obra perfeita, ou seja, criou o mundo imperfeito, pois este é uma imitação do mundo das ideias, o qual ele não conseguira ter feito idêntico e consequentemente também uma mimese.
Aristóteles possuía uma teoria distinta a de Platão, em suas obras e teorias fica claro que o bem ou o virtuoso se justificam através da justa medida, ou seja, encontram-se no ponto mais alto entre o vício e a virtude e, não foi diferente para com o belo. Ele vai a contramão à teoria platônica, ao afirmar que o belo ou a beleza não provinham de uma beleza superior, ou mundo superior, o qual Platão chamou de mundo das ideias, pelo contrário Aristóteles afirma que a beleza depende do sujeito que esta a apreciar o belo.
Ao se analisar o que é preciso para se intitular o belo, Aristóteles se baseia na sua concepção de universo, pois segundo sua teoria o mundo era um caos e depois foi reorganizado, embora não tenha ocorrido por inteiro, pois ainda existem resquícios de caos. Assim, para se definir como belo o “objeto” em questão deveria ter harmonia,