O ar da cidade liberta
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS – CCHL / DGH
CURSO: LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA
DISCIPLINA: GEOGRAFIA URBANA
PROF: LUÍS EUGENIO
Leonardo de Mesquita Brandão
Rolnik, Raquel O que é cidade – São Paulo: Brasiliense, 2004. – (Coleção primeiros passos; 2003) cap. A CIDADE DO CAPITAL (pags.30-84)
- “O ar da cidade Liberta”
A autora trata neste capítulo a transformação da “cidade em cidade”; enquanto povos como os portugueses e espanhóis cruzavam os mares em busca de novas terras, lugares como Nápoles, Florença e Veneza atraíam moradores das vizinhanças em busca de serviços ou apenas para apreciar as belezas e atrativos da cidade, neste mesmo período a base da economia também sofre modificações deixa de ser uma produção de subsistência e passa-se a ser uma economia mercantil. Nas ruas da cidade se produzia artesanato e em algumas praças encontravam-se mercados ou feiras, o artesanato era marcado por uma hierarquia assim como nos feudos, neste caso entre o mestre e o aprendiz, em que este último passava por um longo processo ate se tornar mestre artesão; a estrutura física da cidade não seguia nenhum desenho preestabelecido os terrenos urbanos eram simplesmente ocupados pelos moradores, a presença da natureza nos traçados da cidade era marcante, na maioria das vezes seguiam o curso de um rio ou o alto de uma montanha, e assim servia ate mesmo como uma defesa, neste contexto chama atenção uma citação da autora “a cidade se adapta, mais do que transforma seu sítio original”. A cidade medieval começa a mudar com o desenvolvimento mercantil, principalmente com o comercio de longa distância, esse crescimento faz com que o sistema feudal entre em crise, pois o desenvolvimento da cidade proporcionava ao servo outras opções para sua sobrevivência além do trabalho servil, com isso cresceu também a atividade manufatureira e pouco a pouco algumas cidades passaram a sediar a administração dos empreendimentos.
- Separar e reinar: a