O aplicação da moda na visão cinematográfica

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Consumo pode ser tratado como necessidade básica (alimentação e vestimenta) ou de diferenciação social. No entanto, este primeiro conceito desgastou-se, devido aos apelos da mídia, na medida em que priorizamos necessidades secundárias num ato de compra. Com o crescimento exponencial da publicidade e dos merchandisings, cria-se uma esfera de exaltação do “ter” em detrimento do “ser”, características marcantes da era do consumismo.
A rapidez na disseminação da informação contribui para a construção de nossa identidade social. Vivemos em constantes processos de trocas, em que a mídia constrói representações sociais de ideais de beleza, de carreira e de vida pessoal, por vezes, inatingíveis. Por meio de revistas, ou nos tornamos escravos de um sistema ditador de tendências, ou nos posicionamos à parte, mesmo sem estarmos tão à parte assim. Explico mais adiante.
A moda, constantemente rotulada como superficial e, para uns, desnecessária, beirando ao ridículo, deveria ser percebida como um fenômeno de grande importância no contexto histórico, social e econômico mundial. Os panoramas sobre padrões estilísticos são criações feitas pela mídia, em uma esfera de exaltação dos poderes aquisitivos. Com estes conceitos impostos, automaticamente resumimos a moda à futilidade, todavia sua representação vai muito além disso.

Indústria da moda
Produção cinematográfica, “O Diabo veste Prada” oferece elementos da realidade, alguns dos quais destaco em análise. O diretor David Frankel, no intuito de fazer uma crítica à indústria de jornalismo de moda, cria Miranda Priestly (Meryl Streep). Editora-chefe da revista mais aclamada dos Estados Unidos, a Runway Magazine, é acompanhada pelo espectador na última semana antes do seu desfile mais importante: Paris.
Em termos estéticos, o filme é muito bem produzido. Cores vibrantes e vestuário magistral detalham o cotidiano de quem trabalha nessa área. Mas com a intenção de fazer com que seu público saísse das salas de cinema

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