O aluno não é mais aquele! e agora, professor?
Antonio Fávero Sobrinho graduado em História pela Universidade Estadual de Londrina (1973), possui mestrado em História pela Universidade de Brasília (1998). Atualmente é Professor assistente da Universidade de Brasília. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino-Aprendizagem. Atuando principalmente nos seguintes temas: cidadania, ciência, política de saúde pública, Oswaldo Cruz, república.
O texto de Antonio Fávero Sobrinho traz uma crítica incorporada aos meios de comunicação que afetam a convivência dentro das salas de aula. Logo no início, estampa um problema que embarga as escolas nos dias de hoje, sendo esse a falta de acompanhamento temático entre professores e alunos. Com o desenvolvimento de diversos fatores culturais, o indivíduo é transformado, deixando claro que o aluno atual não é aquele que costumava ser e por esse motivo, os métodos de ensino, os temas abordados e a maneira como são abordados devem acompanhar essa evolução histórica comportamental. O estudante também é um indivíduo afetado pelo seu tempo, portanto mesmo que seja uma criança, sua individualização está moldada pelos novos meios de comunicação e pela nova caracterização dos assuntos valorativos, ou seja, o aluno já chega em sala de aula com uma carga cultural de aprendizagem oferecida pelo fácil acesso as informações e influenciado pelos assuntos tratados globalmente.
Por esse motivo fica inapropriado olhar para os meninos e meninas de uma escola como a mesma visão que se tinha nos séculos passados. Historicamente, as crianças aprendiam com os mais velhos imitando-os e aprendendo os costumes em geral através da observação. Entretanto, desde a invenção da escrita, os modelos de educação mudaram, tomando a Grécia Antiga como referencia, formalizando uma instituição de ensino, separando as