o absurdo e a finitude
Introdução
As dúvidas sobre temas como o sentido da vida, o valor da vida, se esta merece ou não ser vivida, e o que fazer quando percebemos o caracter finito das vidas humanas, sempre assombraram a Humanidade. Poucos são aqueles que em algum momento da sua vida quer seja perante a morte de alguém especial, quer com as suas próprias incerteza, não se questionaram e refletiram sobre elas. Em algum momento da sua vida o Homem colocou, ou ainda vai colocar a si próprio perguntas sobre a sua existência, vai questionar o porque de estar aqui, agora, neste tempo, neste lugar e se isso faz sentido. As respostas encontradas serão tantas e tão diversas!
Muitos filósofos não se conformaram com as ideias de acaso, destino, sorte, azar e procuram a resposta que ao longo dos tempos atormentou as pessoas. Muitos encontram um sentido e afirmaram que é uma dádiva de Deus, que é um dom da natureza, mas entanto outros também encontram as suas respostas, mas muito diferentes destas tão otimistas, eles viram na vida nada mais que uma sucessão de fases, sem sentido, que pode ou não ser vivida, pois não existe um motivo real definido, um trajeto pessoal e único traçado para cada um que dê esse tão desejado sentido.
Este desespero pela procura do sentido da vida aumenta quando nos damos conta da morte, aquela, que tanto dá sentida á nossa existência, como tira, que tanto pode conduzir ao fim de tudo, a um perfeito nada, como pode ser a porta da salvação.
Assim uma das maiores preocupações da filosofia é debruçar-se sobre a existência humana, descobrir e se esta tem sentido e se vale a pena ser vivida, quando possui algo tão marcante como a morte. Responder a estas questões fundamentais da filosofia, nem sempre se revela fácil e unanime, sobre elas muitos filósofos se debruçaram e encontraram uma enorme diversidade de caminhos, muitas vezes totalmente opostos, e é sobre isto que este trabalho pretende incidir.
O absurdo e a