As crianças como base de sustentabilidade africana.
Autor: Alexandre Caporal
Introdução.
É uma premissa comum acreditar ou ao menos dizer que as crianças representam o futuro do planeta, da humanidade. Diz-se isso esquecendo de partes do mesmo.
Pretende-se, portanto aqui, (re)lembrar a posição da África frente e os problemas que afligem o continente que deu ao mundo sua origem para ser depois, abandonados por seus próprios descendentes.
Mostrando a vida das crianças abandonadas, à própria sorte, que futuro se pode esperar?
A análise a seguir apresentasse reflexiva ainda que tenha bases cientificas que a direcionem, tendo assim a pretensão que se mantenha aberto o discurso.
A primeira parte consiste em pensar sobre um documentário, ABC África, dirigido por Abbas Kiarostami entre 2000 e 2001. As imagens do mesmo são de grande importância poética e de aproximação da questão tratada, ainda que não seja possível incluí-las em palavras, sua recomendação é posta.
Segue o artigo, com bases nas teorias (principalmente) de Joseph Ki-Zerbo, historiador africano renomado que propõe novas estruturas (ainda que de uma perspectiva ocidental) de pensar a África a partir da própria.
E ainda artigos e noticiários em geral, tendo em vista que não há uma obra publicada de conhecimento dos autores que tratam especificamente do tema proposto: Os órfãos.
Portanto, este artigo se apresenta ainda de forma a atrair atenção para uma questão presente e aberta hoje em uma perspectiva por vezes esquecida.
Filme.
Através de duas cameras digitais e uma perplexidade lírica, o diretor iraniano Abbas Kiarostami mostra Uganda. A convite da organização das nações unidas (ONU) e a Uganda Women’s Effort to Save Orfhans (Uweso).
Ainda que seja a representação de um país, são questões que encontram difundidas em toda a África.
O diretor a todo o momento se ate em filmar as crianças fascinadas com seu equipamento. Sempre as encontra repleta de certa inocência infantil,