A Vida Quando Chega A Velhice

Psicologia – 3º Período
Renata Vieira de Sousa
A Vida Quando Chega A Velhice
Passamos por todo o processo de vida, e conforme isso acontece à velhice se presencia ainda mais, entretanto, acaba separando as pessoas por idade ocasionando o preconceito da sociedade. Mas o que devemos observar é que a velhice nada mais é que um histórico de vida de cada pessoa, podendo servir como exemplo para os que estão a sua volta. Você pode imaginar o que é a velhice? Eis a questão, ninguém pode imaginar se não a vivenciar realmente. Conviver com alguém que está envelhecendo e ver somente o lado exterior nos faz ter apenas pensamentos negativos, sem ao menos saber como é está passando por tal fase, sabemos apenas que esta sendo vivido. Encarar a velhice quer dizer encarar uma época que está praticamente em um jogo, afora isso, tudo está como antes e você continua sendo imortal enquanto vive. Iremos relatar sobre essa etapa de vida em uma perspectiva psicodinâmica, mostrando como é a sua reação sobre perdas, psicopatias, família, sexualidade e quando se trata de relações com os médicos.
Uma vivencia básica e psicodinamicamente significativa no processo de envelhecimento são as perdas, que estão associadas com o ciclo da vida. Perdas mais freqüentes que acontecem nessa fase é a saúde física, a diminuição das capacidades, a perda da companhia como o cônjuge que esteve ao seu lado por toda vida e até mesmo a perda do trabalho que investiu seu tempo e energia para viver, essas perdas se tornam algo devastador para eles. Com isso surge uma série de limitações físicas, cognitivas e emocionais tornando uma psicopatologia como depressão ou um déficit cognitivo que são os principais fatores clínicos que ocorrem nessa fase. A depressão na velhice é um transtorno e não uma síndrome clínica qualquer, diferenciando de depressões que ocorrem em outras etapas da vida, pois é ocasionada pela solidão, pela falta de motivação, pela satisfação com a vida e a falta de funcionamento físico. Já no