A vida de Beethoven

Primeiro Setênio:
1770
Ludwig van Beethoven nasceu em Bonn, Alemanha, no dia 16 de dezembro, seu sobrenome origina-se de Bettenhoven (canteiro de rabanetes em holandês). Seu avô (homônimo), entretanto, veio da Bélgica, sendo ele também um músico respeitado que trabalhava como Kappelmeister (diretor de música da corte). Seu filho Ludwig, pai de Beethoven, seguiu a carreira do pai, mas sem ter o mesmo talento não obteve êxito e, com a morte do pai, acabou entregando-se ao alcoolismo, o que trouxe muitos problemas emocionais a vida de seu filho.
Aos 7 anos (em 1778) fez sua primeira apresentação pública. Segundo Setênio:
Quando seu pai percebeu que o filho tinha herdado o talento do avô obrigou o filho a estudar música horas e horas por dia dando a sua educação musical um aspecto de tortura. Tendo sua primeira obra publicada aos 11 anos (em 1782) mesma idade em que saiu da escola. Passou a ajudar no sustento da casa aos treze anos (visto que o pai se afundava cada vez mais na bebida) trabalhando como organista, cravista ensaidor do teatro músico de orquestra e professor. Assumindo assim precocemente a chefia da família tornou-se um adolescente introspectivo, tímido, melancólico e freqüentemente imerso em “devaneios”.
Terceiro Setênio:
Em 1784, Beethoven conheceu um jovem conde, de nome Waldstein, e tornou-se amigo dele. O conde notou o talento do compositor e, alguns anos depois, o enviou para Viena, para que se tornasse aluno de Mozart. Mas tudo leva a crer que Mozart não lhe deu muita atenção, embora reconhecendo seu gênio, e a tentativa de Waldstein não logrou êxito.
Embora pretendesse ficar em Viena, a morte de sua mãe em 1787 levou-o de volta a Bonn. A família de Beethoven, nessa época, estava em franca decadência. Seu pai, vencido pelo alcoolismo, mantinha-se autoritário, irascível e violento.
Em 1789 ingressou na Faculdade de letras de Bonn onde teve seu primeiro contato com as idéias da Revolução Francesa, e com as fervilhantes correntes