A turma do eu me acho

A turma do “ eu me acho”.

O artigo trás a bordo o problema do comportamento dos jovens adultos modernos, que receberam exagerado estímulo à autoestima, durante a fase de crescimento e aprendizagem. Relata um fato durante a formatura de alunos do ensino médio, nos Estados Unidos, onde um professor de inglês ao expor o seu discurso, impôs palavras de repetidas vezes quatro palavras aos seus alunos: ‘’vocês não são especiais’’. O professor disse essas palavras com intuito de alertá-los e encorajá-los às dificuldades que encontrariam no mundo real.
Partiu-se deste ponto a discussão sobre a questão que leva adolescentes e jovens adultos a uma visão sem fundamento de si mesmos. Estes encontram dificuldades em enfrentar problemas, receber e aceitar críticas e tarefas que não condizem a sua altura. Tal comportamento se deve ao tratamento atribuído pelos pais na educação de seus filhos desde a infância, aguçando sua autoestima, com intuito de trilhar seu caminho para o sucesso, especialmente profissional. Os pais elogiam muito os filhos inadequadamente, sem ter o que elogiar, fazendo como se fosse uma obrigação, evitam ao máximo criticá-los, muitas vezes até premiando-os por tarefas sem sentido. Mas o resultado acaba sendo negativo. Muitos jovens não conseguem se aprimorar e ter uma carreira certa. Por terem sido mimados durante toda a fase da infância e adolescência, acham que podem muito e sentem dificuldade em lidar e aprender com seus próprios erros. Quando chegam à vida adulta, descobrem que não têm capacidade suficiente para enfrentar a própria vida independentemente.
Segundo pesquisas a alta autoestima é provocada pelo sucesso. Muitos desses jovens tornam-se bem sucedidos profissionalmente. Almejam e conquistam cargos importantes. Quando tomam uma decisão, mesmo que não acertem, correm atrás e conseguem reconhecer o erro, conquistando seu ideal, pois entendem e superam o fato de não serem totalmente perfeitos. Seus pais conseguiram equilibrar a quantidade de