A Sociologia nas Relações Internacionais - Resenha

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

RELAÇÕES INTERNACIONAIS – 1° PERÍODO

A SOCIOLOGIA NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

ALUNA: JÉSSICA DE SOUSA PAIVA
PROFESSOR: CLÁUDIO SILVEIRA

Após a Primeira Guerra Mundial, o estudo das Relações Internacionais passou a ter sua importância, pois trouxe em questão o comportamento dos atores no cenário internacional. No início, porém, a análise era praticada por historiadores e juristas, mas que com o passar do tempo esforços em transformar as Relações Internacionais em um campo de estudo específico e autônomo foram realizados. Essa autonomia começou na Grã-Bretanha e seguida pelos Estados Unidos. Apesar disso, na França esse papel ainda é realizado durante muito tempo por historiadores e juristas e a sociologia praticamente não tem o seu lugar nesse trabalho.
A Sociologia das Relações Internacionais busca interpretar os fatos internacionais analisando tanto os micro quanto os macro agrupamentos existentes, assim como Sieyès anunciou: “Nunca entenderão o mecanismo social se não resolverem analisar a sociedade como uma máquina comum, considerando separadamente cada parte e juntando, em seguida, todas as partes, mentalmente, uma após a outra, para sentir seus acordes e ouvir a harmonia geral deles resultante” (Qu`est-ce que le Tiers-État?).
A função do sociólogo não é apenas narrar e descrever os fatos e sim entender o porquê deles, para isso, é necessária a construção de conceitos para que haja uma análise do material obtido. Um questionamento que se pode fazer é: quais são os fatos importantes? Cada observador tem o seu próprio ponto de vista e em consequência uma interpretação diferente. A percepção dele não é a do senso comum, mas sim uma percepção teórica analítica. Por exemplo, essa percepção será diferente se a visão for marxista ou liberal.
Além disso, existe outro questionamento se as Relações Internacionais realmente constituem uma disciplina autônoma como o que foi buscado