A semiologia em Grease

A semiologia em Grease: Códigos representativos de uma juventude contestadora

Grease e um musical criado por Jim Jacobs e Waren Casey. O musical estreou na Broadway em 1971 e em sua primeira montagem, foram 3.388 apresentações até seu fechamento em 1980. O sucesso e reconhecimento internacional vieram após o lançamento do filme homônimo, em 1978, no Brasil com o título de "Grease-Nos tempos da Brilhantina", estrelados por John Travolta e Olívia Newton John. O musical teve duas remontagens , em 1994 e 2007, bem sucedidas na Broadway e também em Londres, além de remontagens em outros países, como o Brasil.
O enredo de Grease é simples: Paixões e conflitos de adolescentes nos tempos de escola. O que difere Grease dos demais filmes e/ou musicais é o pano de fundo no qual são inseridas as discussões sobre o modo de vida adolescente, sexo e gravidez, consumo de drogas e é claro, um imperfeito amor de verão. Ambientado em uma típica cidadezinha americana do final da década de 50, Grease se passa em 1959 e faz o recorte de uma juventude muito característica da época. O nome do filme vem dos Greasers, uma subcultura representativa para aquele tempo, as personagens da trama, não só o casal protagonista, mas todos aqueles em idade escolar, são, cada um em sua particularidade, representações de estereótipos das múltiplas facetas dos jovens Greasers.
Os Greasers eram um grupo de jovens trabalhadores surgida no Reino Unido nos 50 e que teve também suas manifestações no nordeste e sudeste estadunidense. Assim como pode ser visto em Grease, a rotina desses jovens estav numa relação de trabalho, já que todos pertenciam a classe operária, para financiar suas saídas, vestimentas e gastos com carro.Os Greasers tinham determinantes simbólicos que os identificavam como a associação com carros do tipo hot Rod, carros esses que vemos compondo a ambientação do filme e também sendo o veículo dos personagens centrais. A organização em gangues de ruas é outro elemento dos Greasers