A Segunda Guerra Mundial

A Segunda Guerra Mundial (parte 1)

Em 1919 foi assinado o Tratado de Versalhes (um tratado de paz assinado pelas potências europeias), encerrando oficialmente a Primeira Guerra Mundial. O principal ponto do tratado era a determinação de que a Alemanha assumiria a resposabilidade de ter causado a guerra. Além disso, recebeu várias penalizações e restrições, tendo sido limitada em relação a seu exército, perdido uma parte de seu território para nações fronteiristas e obrigada a reconhecer a independência da Áustria.
Com o tratado assinado, em 1919, os alemães tiveram seu orgulho ferido, se sentiram humilhados. Isso disseminou um forte sentimento nacionalista pelo país, resultando no totalitarismo nazista, que fortaleceu-se com os efeitos da Grande Depressão (grande crise econômica de 1929).
Além disso, nem a tentativa de evitar um confronto, adotada por alguns líderes políticos do período entreguerras (período entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial), nem a Liga das Nações (um orgão internacional frágil, sem reconhecimento e peso, que tinha como tarefa zelar pela paz mundial), foram capazes de garantir a paz internacional.
Assim, consolidaram-se regimes totalitários, especialmente na Alemanha e na Itália, que tinham como objetivo sobretudo conquistas territoriais, deixando as pequenas nações feridas em seus direitos territoriais e políticos.
Na África, a Etiópia foi invadida pela Itália. Na Ásia, parte do território chinês foi invadido pelo Japão (que vinha avançando seu território pela Ásia e ilhas do Pacífico). Na Europa, a Alemanha reincorporou o Sarre e ocupou militarmente a Renânia (zona da fronteira francesa), que se encontrava desmilitarizada pelo tratado de Versalhes.
Para evitar confrontos, muitas nações europeiais assistiram às ações alemãs pacientemente. A cada nova ação agressiva dos Estados totalitários, era novamente confirmada a falta de poder da Liga das Nações.
Entre 1936 e 1939 ocorreu a Guerra Civil Espanhola, que