A RELAÇÃO ENTRE A FORMA COMO SE DEU A ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA NO BRASIL E A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

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ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA

O processo abolicionista perdurou quase um século no Brasil e dessa forma analisamos a forma como se deu a abolição da escravatura no Brasil de acordo com a conjuntura mundial do século XIX.
No século XIX o contexto mundial conta com a efetivação do capitalismo com a revolução industrial; sendo que o princípio capitalista visa o lucro então não haveria lugar para a escravidão mas sim para assalariados que consumiam. Nesse contexto a Inglaterra boicotou economicamente o Brasil para forçar a libertação dos escravos, mas a abolição demorou a ocorrer no Brasil por conta da história singular que este país possui ( visto que neste país a formação do estado precede a formação da nação). Então percebemos que o fim da escravidão não foi simplesmente porque queriam libertar os escravos, mas sim para que estes fossem úteis no novo sistema econômico em ascensão no âmbito mundial, ou seja, houve uma força externa que levou ao fim da escravidão no Brasil porque as leis não vinham para abolir e sim para travar o processo.

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

Para falar da Proclamação da República precisamos compreender a decadência da monarquia no Brasil, e segundo Boris Fausto houveram 3 questões que culminaram na falência do regime monárquico (1) questão religiosa: briga entre a coroa e a igreja entre 1874-1876 que indispôs o rei frente a maioria da população que era católica; (2) questão militar: a guerra do Paraguai que gerou ruptura entre a coroa e o exército chegando ao limite de o Clube militar recusava a defender a monarquia em caso de Guerra; e por fim (3) questão servil: (abolição x imigração) onde a manutenção de sistemas distintos de trabalho prejudicou o desenvolvimento do país já que a elite cafeicultora estava dividida para apoiar a monarquia.
Nesse sentido vemos que a proclamação da república foi resultado do enfraquecimento da monarquia e não a luta para que houvesse um governo do povo, até porque segundo José Murilo de Carvalho na obras

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