A realidade da nossa cidade
O surgimento da população em situação de rua é um dos reflexos da exclusão social, que a cada dia atinge e prejudicar uma quantidade maior de pessoas que não se enquadram no atual modelo econômico.
Na nossa atualidade, o termo mendigo tecnicamente evoluiu para “moradores de rua”. No campo moral, ou seja, de valores sociais atribuídos a esta população permanecem antigos conceitos e designações. Na maioria das vezes são tratados como vagabundos, marginal, com preconceito, indiferença e violência.
É inegável que a cada ano mais indivíduos utilizam as ruas como moradia, fato desencadeado em decorrência de vários fatores: ausência de vínculos familiares, desemprego, violência, perda da autoestima, alcoolismo, uso de drogas, doença mental, entre outros fatores.
Mesmo com todos esses fatores existem pessoas solidarias a quererem fazer o bem, que ajudam esses moradores. Com todos os problemas enfrentados dia a dia, essas pessoas não perdem a esperança de ter uma vida melhor, e não tiram o sorriso do rosto.
MORADOR DE RUA: UMA EXPRESSÃO DA QUESTÃO SOCIAL
Um dos fatores da Questão Social acontece no processo da acumulação do capital e no seu rebatimento na classe trabalhadora, provocando aumento do desemprego, da pobreza social e intelectual fazendo com que a população encontre alternativas para sua sobrevivência. Dentre esse fator podemos encontrar também o alcoolismo, a drogadição, os problemas de saúde mental, o abandono dos vínculos familiares, essa combinação de elementos que estão presentes na produção da resistência e na produção da desigualdade que estão presentes os moradores de rua e os migrantes. Nesta perspectiva o objetivo desta pesquisa é contribuir para a discussão sobre um dos fragmentos das expressões da questão social, não muito difundido atualmente, mas presente na sociedade brasileira – o morador de rua. Embora o morador de rua seja tão sujeito de direitos e deveres como qualquer