A poesia de Gregório

329 palavras 2 páginas
GREGÓRIO DE MATOS GUERRA
Gregório de Matos Guerra é uma das figuras mais importantes que já existiu neste País e de longe o mais importante escritor do barroco brasileiro. Nascido em Salvador em
1623 (ou 33), teve educação religiosa jesuítica. Filho de família abastada, foi para Portugal, onde estudou Direito.
Casou-se com Maria dos Povos mas se rebelou para viver assim uma vida intensamente mundana, com profundas recaídas espirituais.
Foi poeta popular, repentista, daqueles de viola em punho. Era também um poeta bastante irreverente, que possuía comportamentos indecorosos, que agrediam a falsa moral da sociedade de sua época; gostava de fugir ao padrão da poesia barroca européia, colocando nos poemas uma linguagem freqüentemente obscena. Seu estilo de vida, que era dos mais desregrados, e seu espírito crítico implacável lhe renderam a antipatia de muitos dos seus conterrâneos e o apelido de “Boca do Inferno”. Chegou a ser preso e exilado, devido aos seus desagravos ao governador, na época, Antônio Luis da Câmara
Coutinho. Não se sabia o que fazer com ele, um boêmio que a todos atacava, ridicularizava, especialmente os representantes do poder e da
Igreja. Morreu em Recife em 1695 (ou 96).
A OBRA
A obra poética de Gregório de Matos é bem ampla e diversificada, de inspiração variada. Convencionou-se classificar a poesia do Boca do
Inferno em duas principais vertentes: a poesia lírica, a poesia satírica.
A POESIA LÍRICA
Dentro da poesia lírica de Gregório, há basicamente a temática de cunho amoroso e a de cunho religioso.
Na POESIA LÍRICO-AMOROSA de Gregório, a dualidade barroca evidencia-se em dois planos: na idéia de amor, que tanto pode ser uma fonte de prazer e elevação, como de dor e sofrimento; e na concepção da figura feminina, que ora é elevada ao plano do idealismo neoplatônico ora é tida como um agente da perdição espiritual, porque inspira o pecado, a licenciosidade, os pensamentos

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