A pele que habito resenha

O filme “A pele que habito” de 2011 de Pedro Almodóvar é baseado no livro “Tarântula” do francês Thierry Jonquét. Conhecido pelo “erotismo e a excentricidade predominantes”, o cineasta “combina vários elementos, adotando jogo de cores, estampas, objetos”, contendo temas em sua maioria obscenos, irreverentes e atuais.
Ele retrata questões como sexualidade, drogas, violência à mulher, loucura e mistério. Conduzindo o espectador a ser convidado a ter novas perspectivas da realidade. Assim para Aragão(2013):
“A narrativa almodovariana é marcada, sobretudo, pela hipnose, pela concentração causada por parte do jogo de situações e por parte dos tipos de personagens, abarcando simultaneamente o humor e o amor-paixão, normalmente atrelado ao erotismo. Além do jogo de situações, da construção das personagens, do humor causado e do amor passional, certo jogo de palavras e ironia também compõem o dinamismo com que é estruturada a trama almodovariana.” O filme através de componentes como tons fortes, referências do meio artístico como o quadro de Tarcila do Amaral, canções brasileiras, jogos de palavras, ironia e questões passionais, constrói em seu filme uma trama um pouco diferente das que estava acostumado a produzir.

O Filme "A Pele que Habito" de Pedro Almodóvar, apresenta uma história um tanto quanto bizarra, acompanhada de tragédias, loucuras, idas e vindas entre o passado e o presente e experimentos aterrorizantes.
Filmes como os de Pedro Almodóvar não são como os filmes "comuns" vistos hoje em dia. Esse em especial trás uma vingança oculta, uma forma louca de se expressar, uma realidade amarga, pesada.
A própria iluminação, a forma como é produzida o filme, jogo de câmeras, a história em si junto ao erotismo, cenas impactantes, não são fáceis de encontrar.
O filme conta a história de um cirurgião plástico chamado Roberto, que sofreu a perda de sua esposa que depois de carbonizada por um acidente de carro se suicidou, deixando pra trás a filha Norma,