A paz Perpétua resenha

319 palavras 2 páginas
“A Paz Perpétua e Outros Opúsculos” (Edições 70, 2002, 179 páginas) do filósofo alemão e fundador da filosofia crítica Immanuel Kant, é um livro que fala sobre como alcançar a paz no mundo, de uma forma em que guerras não mais existam em parte alguma. Formado na Universidade de Königsberg, Immanuel Kant foi professor universitário e autor de livros filosóficos, porém, devido às suas ideias sobre religião, ele foi proibido de dar aulas e escrever sobre religião pelo rei Frederico Guilherme II em 1972.
O livro aqui resenhado, trata-se de um coletânea, com vários escritos menores de Kant, que, ao serem reunidos, formaram um livro que fala sobre um mundo sem guerras e como conviver nele. Para Kant, existem regras que precisam ser seguidas para alcançar a tão almejada paz entre os povos e acabar com as hostilidades existentes: É necessário que as nações abram mão de seus exércitos nacionais, pois com a paz, o exército não será necessário, precisa haver também a suspensão das dívidas públicas entre os Estados e a falta de uma constituição soberana sobre todos os Estados, pois apenas uma constituição republicana e o direito cosmopolita permitem a paz de maneira completa e plena. Kant argumenta que, para chegar ao estado de plena paz, cada um dos Estados deve abrir mão de sua liberdade de compor seu próprio estado e se juntar aos demais na criação de uma federação de Estados, onde cada Estado teria uma parcela do poder e onde todos governariam para evitar a guerra e manter e estado de paz entre os povos, porém, não existe um sistema legislativo fora esse, então o direito cosmopolita deveria assegurar que hostilidades entre os povos não gere uma guerra ou quaisquer conflitos que possam romper o estado de paz. Kant acredita que a guerra está na essência dos seres humanos, sendo a razão a única forma de evitar essa natureza é através da racionalidade.

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